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A Amazônia pulsa vida. Nas raízes das árvores, nas curvas dos rios, nos sons que vêm das florestas e nas vozes de milhões de pessoas que fazem dela o seu lar.
São os povos indígenas, pescadores, ribeirinhos, quilombolas, a biodiversidade única da região e também as populações urbanas que tornam a Amazônia múltipla.
Muitas dessas comunidades têm uma relação de respeito pelo território, preservando os saberes ancestrais que mantêm a floresta viva.
Com a atenção global voltada para a COP30 (30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima), que ocorre neste ano em Belém, no coração da floresta, podemos fortalecer o movimento em defesa do respeito pela Amazônia de uma forma inédita e histórica!
A Amazônia exige respeito!
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As ameaças não param
O Senado aprovou o Projeto de Lei nº 2.159/2021, que fragiliza o Licenciamento Ambiental e é considerado um dos maiores retrocessos ambientais da última década. Além de colocar o meio ambiente, a saúde e a vida das pessoas em risco, o projeto impacta diretamente a Amazônia.
Essa é apenas uma das ofensivas contra o bioma. Cada vez mais, as cores vibrantes da floresta estão sendo substituídas pelo cinza das queimadas, pelo vazio do desmatamento, pela monocultura do agronegócio e pelo marrom do garimpo ilegal. Agora, com o avanço do PL da Devastação, o Congresso ameaça acelerar ainda mais esse processo.
A tentativa de avanço da exploração de combustíveis fósseis no território amazônico, em terra e na costa, é alarmante. Todas essas atividades estão levando a floresta a um ponto de não retorno e representam uma ameaça ao clima global.
Exigir respeito pela Amazônia é exigir a proteção de sua biodiversidade. É lutar por um presente habitável para todos nós e um futuro possível para as próximas gerações.
Respeitar a Amazônia é frear sua destruição, barrar retrocessos como o PL da Devastação e garantir os direitos de seus povos!

O garimpo na Amazônia é uma das maiores ameaças às Terras Indígenas e demais áreas protegidas do bioma.
Essa atividade criminosa compromete os ecossistemas, contamina os rios, avança sobre a floresta e coloca em risco a saúde, a segurança e a vida de milhares de pessoas que vivem em comunidades tradicionais.
Entre os territórios mais afetados está a Terra Indígena Kayapó, no Pará, que no ano passado foi a mais afetada por incêndios florestais no Brasil, com 3.246 focos de calor entre janeiro e setembro. Imagens de satélite indicam que os incêndios foram causados por garimpeiros ilegais para expandir suas atividades.
Um levantamento inédito do Greenpeace Brasil revelou que, apenas nos últimos dois anos (2023 e 2024), o garimpo ilegal destruiu 4.219 hectares em Terras Indígenas – incluindo Kayapó (PA), Yanomami (AM/RR), Munduruku (PA) e Sararé (MT).
Isso equivale a quase seis mil campos de futebol de floresta devastada.

O Brasil é hoje o sexto maior emissor de gases de efeito estufa do planeta – e grande parte dessas emissões vem do desmatamento, impulsionado principalmente pela agropecuária. A pecuária, em especial, avança e destroi a Amazônia, abrindo novas áreas para pastagens e usando o fogo como ferramenta de limpeza da terra. Empresas desse setor cresceram tanto que, atualmente, contam com forte apoio político e financeiro para seguir expandindo, mesmo que isso custe o nosso futuro.
Esses gigantes do agronegócio são tão responsáveis pela crise climática quanto as maiores petrolíferas, mas raramente são reconhecidos pelo impacto que causam.
É preciso dar nome aos responsáveis: os setores que destroem a Amazônia precisam ser responsabilizados pelos impactos que causam.

Não há futuro sem respeito à Amazônia e seus povos.
Maior floresta tropical e reservatório de água doce do mundo, ela é essencial para o equilíbrio climático global. Mas sua destruição avança em ritmo alarmante, nos empurrando perigosamente para um ponto de não-retorno – o chamado limite crítico, a partir do qual a floresta pode não conseguir se regenerar.
Ainda estamos a tempo de evitar esse colapso. A chave está em valorizar e apoiar quem vive em harmonia com a floresta há milênios.
Os povos indígenas e comunidades locais preservam saberes ancestrais que mantêm a Amazônia viva. Por isso, governos devem incluí-los nas esferas de decisão e garantir que tenham acesso a recursos para que possam continuar protegendo e restaurando a floresta, fortalecendo o combate à desigualdade e à crise climática.
A campanha “Respeitem a Amazônia” é resultado de um esforço global do Greenpeace para pressionar por ações de proteção da floresta e garantir um futuro para todas as formas de vida.
Ao longo de 2025, vamos trazer dados, investigações e denúncias sobre os grandes responsáveis pela destruição da Amazônia, e também mostrar que as soluções já existem – elas estão na sabedoria ancestral dos povos que habitam a floresta.
Participe do abaixo-assinado e fique por dentro de todos os capítulos dessa história.
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